Vasco da Gama - Patrono da Escola D. Manuel I confiou a este homem leal e destemido, a grandiosa tarefa de mostrar ao mundo a rota marítima entre a Europa e a Índia, terra de especiarias, muito cobiçada pelo Ocidente.
A armada que chefiava partiu de Lisboa a 8 de Julho de 1497. Foi tormentosa a viagem: tempestades, doenças e lutas com populações hostis, nas costas onde aportavam.
Chegam ao seu destino, Calecut, a 22 de Maio de 1498, fazendo entrega da Carta do Rei de Portugal ao Samorim, onde era oferecida aliança e trato comercial. Coroavam-se assim oitenta anos de esforços e demonstrava-se a viabilidade da navegação marítima para a Índia.
O regresso a Lisboa só será em fins de Agosto de 1499. Vasco da Gama e os seus homens, empreendedores da mais extensa viagem marítima que o mundo de então conhecia, são recebidos em triunfo, pelo Rei e pelo povo. D. Manuel I cobriu este homem de honras e galardões, deu-lhe o título de “Almirante do Mar da Índia”, uma boa renda e o tratamento de Dom, extensivo aos seus descendentes. Em 1502, realiza uma segunda expedição à Índia, firma alianças com os reis de Cochim e Cananor e regressa carregado de especiarias.
Permanece algum tempo no reino. Casa com D. Catarina de Ataíde e é feito Conde da Vidigueira. Em 1524, já nomeado vice-rei da Índia pelo rei D. João III, investido de enormes poderes, ruma pela última vez ao Oriente, para pôr cobro a abusos e excessos de alguns fidalgos nessas paragens. Velho e cansado, morre em Cochim nesse ano de 1524. Os seus restos mortais, trazidos para Portugal, repousam no Mosteiro dos Jerónimos.
O Infante D. Henrique, o Príncipe que impulsionou os Descobrimentos e Vasco da Gama, o Grande Navegador, abriram uma nova era ao mundo, com repercussões na economia, na cultura e na mentalidade da civilização europeia.